Armita Geravand, menina de 16 anos está em coma, espancada pela Polícia da Moralidade do Irã

Mulher com hijab (Imagem ilustrativa) Foto: Pixabay

O vídeo da jovem Armita Garavand, de 16 anos, sendo retirada desacordada do metrô após ter sido espancada pela Polícia da Moralidade do Irã, viralizou no mundo.

De acordo com as testemunhas, os agentes iranianos não gostaram da forma como ela estava usando o seu hijab sobre os cabelos. Como ela se recusou a ajeitá-lo, foi espancada pelos agentes. Esse ataque ocorreu pouco mais de um ano após a jovem Mahsa Amini ter morrido enquanto estava sob a custódia da Polícia da Moralidade, depois de ter sido espancada por não estar usando corretamente o seu hijab.

Armita foi transferida para o Hospital Fajr da Força Aérea de Teerã, onde continua em coma depois de desmaiar na estação de metrô Shohada, em Teerã.

A ONG Iran Human Rights, sediada na Noruega, instou uma investigação internacional independente para estabelecer os detalhes do incidente, acusando Teerã de “uma longa história de fatos distorcidos e ocultar evidências de seus crimes”.

– A república islâmica continua seu assédio e repressão às mulheres sob o pretexto de combater violações obrigatórias do hijab – disse o diretor da ONG, Mahmood Amiry-Moghaddam.

Nesta quarta-feira (4), governos ocidentais expressaram indignação depois que um suposto ataque das forças de segurança iranianas deixou um adolescente em coma, com o principal diplomata da Alemanha descrevendo o incidente como “intolerável”.

– Uma jovem mulher no Irã está lutando por sua vida novamente. Só porque ela mostrou o cabelo no metrô. É intolerável – escreveu a ministra das Relações Exteriores da Alemanha, Annalena Baerbock.

– Estamos acompanhando notícias de sua condição. Continuamos a apoiar o povo corajoso do Irã e trabalhamos com o mundo para responsabilizar o regime por seus abusos – acrescentou Abram Paley, enviado especial dos Estados Unidos no Irã.

Por fim, a comunidade internacional e todos os países que aderem ao direito internacional dos direitos humanos não devem tolerar o “apartheid de gênero” da República Islâmica.

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Pleno News

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