Lula anunciará R$ 3 bilhões em encomendas da Petrobras ao Estaleiro Enseada durante visita à Bahia

Estaleiro Enseada de Paraguaçu – Foto: Divulgação/Estaleiro

A visita do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) à Bahia, na próxima quinta-feira (9), promete marcar um novo capítulo para a indústria naval baiana. Além de participar da inauguração da fábrica da BYD, em Camaçari, o presidente fará um anúncio estratégico no Estaleiro Enseada, em Maragogipe, no Recôncavo.

Durante a agenda, Lula deve oficializar a encomenda de seis embarcações feitas pela Petrobras ao grupo, um investimento estimado em R$ 3 bilhões. As embarcações terão a função de dar suporte às plataformas marítimas da estatal e devem ser entregues entre o final do primeiro semestre e o início do segundo semestre de 2026.

A expectativa é de que o projeto gere mais de 5,4 mil empregos diretos e indiretos, impulsionando a economia regional e oferecendo oportunidades para trabalhadores e estudantes de cursos técnicos. “É uma oportunidade ímpar para os trabalhadores e trabalhadoras da Bahia, e um motivo de alegria poder contribuir para esse renascimento da indústria naval no Recôncavo”, destacou Deyvid Bacelar, coordenador-geral da Federação Única dos Petroleiros (FUP).

O anúncio representa também uma retomada simbólica de um setor que enfrentou anos de paralisação, especialmente após a Operação Lava Jato, que paralisou estaleiros e impactou fortemente empresas baianas, como Odebrecht e OAS. Segundo Bacelar, o novo ciclo de investimentos reflete o compromisso do governo Lula em reindustrializar o país e fortalecer a produção nacional.

Com a reativação de encomendas da Petrobras para estaleiros em Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Rio de Janeiro, Espírito Santo e agora na Bahia, o país volta a mirar na autossuficiência e na geração de empregos qualificados. A empresa CMM Offshore Brasil foi a vencedora da licitação e ficará responsável pela construção das seis embarcações.

A cerimônia no Estaleiro Enseada consolidará a Bahia como um dos novos polos navais do Brasil, reforçando o papel do estado no plano de desenvolvimento industrial e energético do governo federal. fonte: A Tarde

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